Este Blog tem como objetivo complementar as atividades apresentadas durante as aulas de Educação Física Escolar e valorizar o componente curricular que introduz e integra o estudante a Cultura Corporal, para usufruir dos jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das ginásticas, favorecendo a formação de um indivíduo historicamente contextualizado, consciente de seus valores culturais e sociais, capaz de perceber-se como agente determinante de suas próprias ações.
Sejam Bem Vindos
Evandro Spironello de Miranda
Sou Pai, Esposo, Corinthiano e Professor Especialista em Educação Física Escolar, graduado em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP - 2006); pós-graduação lato-sensu em Educação Física Escolar pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar-2010).
Sejam bem vindos!
domingo, 27 de março de 2016
PADRÃO DE BELEZA
Padrão de beleza e a influência da mídia
Corpo e mídia
Beleza ao longo da história
Os padrões clássicos de beleza não mudam, mas a estética ideal de gerações é determinada pelo momento em que se vive, como se vê no decorrer de mais de 3000 anos de história.
EGITO ANTIGO
Juventude, esbelteza e traços finos e alongados era o ideal de beleza dos antigos egípcios e que se perpetua até hoje. Esse padrão é muito bem demonstrado no rosto da Rainha Nerfetiti, que viveu há 3400 anos. O rosto dela personifica, além da beleza, o poder e o divino, por isso sua elegância segue admirada.
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Na Grécia Antiga foi que surgiu a forma clássica da beleza: a harmonia de proporções que tem como base a razão áurea. Segundo os gregos antigos, a perfeição esta na relação geométrica de 1 para 1,618. O italiano Leonardo da Vinci a ilustrou com o Homem Vitruviano, onde podemos perceber essa proporção.
RENASCENÇA
(De 1400 ao inicio do séc XVI) O padrão de beleza da mulher renascentista era voluptuosa e de pele bem clarinha, quase alva, como se vê em A Bela, do pintor italiano Ticiano. Esse tipo de beleza representava a riqueza e a vida ociosa dos ricos em um período de grande escassez e indicavam a fertilidade feminina.
MODA IMPÉRIO
A cintura alta, o "decote império", marcado bem abaixo dos seios e a silhueta sem espartilhos era a moda das mulheres francesas após a revolução de 1789. As mulheres estavam libertas do vestuário cheio de camadas de tecido e arames. Representou também uma libertação da nobreza, e uma oportunidade para o país. A França que era dona da metade da Europa na era napoleonica ergueu uma poderosa indústria têxtil e seus costureiros lançaram as bases do "mundo fashion" que hoje em dia movimenta milhões de dólares.
BELLE ÉPOQUE
(De 1870 a 1914) No fim do séc. XIX e inicio do séc XX, a moda predominante eram os corpetes que afinavam a cintura e evidenciavam os seios e os quadris. Ser bonita e atraente naquela época era ter a menor cintura possível. Além de manter a coluna alinhada, os corpetes eram símbolos de status. Eram usados por mulheres que não precisavam trabalhar (ou seja burguesas), já que o uso limitava os movimentos.
ANOS 20
Coco Chanel revolucionou o conceito de beleza feminina, introduzindo saia na alturas dos joelhos. Ela sonhava com a emancipação das mulheres do pós guerra que passaram a se vestir de uma maneira mais pratica. A silhueta ficou mais fina, sem muito destaque para a cintura. As roupas eram mais soltas e os cabelos mais curtinhos. A maquiagem característica eram olhos delineados com lápis.
ANOS 40
A imagem feminina se torna mais sensual influenciada pelo cinema. as mulheres passaram a mostrar mais o copo e realçar suas curvas. quanto mais torneados braços e pernas, mais bonitos. As roupas marcavam os seios e os quadris. Os cabelos eram mais cheios e platinados ou avermelhados como de Rita hayworth.
ANOS 50
A silhueta em forma de ampulheta de Marilyn Monroe, revelada pelo vento que sopra do metrô, ou a magnifica criação em organza que Grace Kelly veste em Janela Indiscreta, tornando-a ainda mais intocável, eram os sonhos das mulheres daquela época. Os avanços da cosmética começa a surgir e cuidar da pele fica cada vez mais acessível.
ANOS 60
Com roupas ousadas, como minissaias, as mulheres descobriram na sensualidade uma nova forma de poder. O feminismo nascente fez emergir o ideal de beleza andrógeno. Esse ideal de beleza era muito bem representado pela magérrima modelo Twiggy.
ANOS 70
A beleza nos anos 70 se caracterizava pelos cabelos livres e repicados, pele bronzeada e lábios brilhantes, assim como Farrah Fawcett e sua figura atlética. Naquela época se celebrava o prazer, a aeróbica e o sol da California. Outro tipo de beleza, eram as madeixas black power como os da ativista Angela Davis que fizeram muito sucesso nas discotecas e lançaram um novo padrão de beleza: o da mulher orgulhosamente negra.
ANOS 80
Os anos 80 foi o período marcado pelos exageros nas cores, nos cortes de cabelo e nos acessórios. Madonna e Cyndi Lauper popularizaram a maquiagem brilhante, em cores neon. cabelos tingidos em tons artificiais e figurinos desconexos eram a moda.
ANOS 90
Com populações inteiras cada vez mais gordas, instaura-se a ditadura e culto a magreza extrema, como a da modelo Kate Moss, e dos corpos sarados como o do ator Van Damme. Cirurgias plásticas se tornam cada vez mais populares e próteses de silicone. As mulheres recorrem cada vez mais a plastica para se esculpir, e o exótico se torna mais interessante do que o belo.
ATUALMENTE
O peso continua a pautar a beleza, ou seja, quanto mais magra a mulher, melhor. Esse padrão acompanha seios fartos, rosto afilado e anguloso, nariz pequeno, lábios carnudos e maçãs do rosto salientes completam a mulher ideal. Tudo que Angelina Julie possui, já que é dona de uma beleza clássica.
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